Brasileiros têm 2,8 pontos a mais que em 2007 no Índice de Proficiência em Inglês (EPI), com uma pontuação de 50,07. Atualmente, o Brasil ocupa o 38; lugar na lista entre 60 países avaliados. Em 2012, o país estava na 46; posição e em 2011 estava na 31;. Apesar do salto, a classificação ainda é considerada baixa. O levantamento está na 3; edição e é realizado pela EF Education First, grupo de educação internacional.
O desenvolvimento econômico do país, a crescente demanda por conhecimentos de língua estrangeira no mercado de trabalho e a expectativa para os grandes eventos internacionais são alguns dos motivos da melhora, apontados por Luciano Timm, coordenador da pesquisa no Brasil e diretor de marketing da EF Education First. Mesmo com o progresso, Timm lamenta os desafios que ainda precisam ser enfrentados. ;O que me preocupa é que continuamos ensinando inglês como fazíamos para nossos avós;, diz.
Método de pesquisa
Os resultados vêm da avaliação das habilidades em língua inglesa a partir de dois testes: um disponível na internet, de acesso aberto, e outro realizado no nivelamento no início do curso de inglês da instituição, também on-line. A prova continha tópicos de gramática, leitura e audição. Na terceira edição, 750 mil pessoas, com 16 anos ou mais, participaram das provas.
A média brasileira é de 50,07 pontos, média que corresponde ao nível B1 do Quadro Europeu Comum de Idiomas, que é um grau intermediário. Com esta competência, um falante se expressa de forma simples e consegue lidar com situações comuns do cotidiano, mas não é capaz de abordar assuntos muito complexos.
Entre os países do BRIC, composto por Brasil, Rússia, Índia e China - todas nações em desenvolvimento -, o Brasil foi o que teve o menor crescimento no período. O crescimento indiano foi de mais de 7 pontos, o russo foi de mais de 5 e o chinês superou 3 pontos. A média brasileira é também a menor entre Índia (54,38), Rússia (51,8) e China (50,77). Em relação aos países da América Latina, a Argentina e o Uruguai tiveram melhor classificação. ;O estudo traz estratégias globais de países que têm desafios semelhantes aos nossos;, comenta Timm..