Começou há pouco a audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, para falar sobre o regime de contratação dos médicos cubanos pelo governo brasileiro no programa Mais Médicos. Além do programa, a reunião deve abordar também a transferência de recursos para os estados e a questão da saúde indígena.
No início da reunião, o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) agradeceu ao ministro por ter atendido ao convite com tanta rapidez. O convite para o comparecimento de Chioro, foi feito na semana passada a pedido do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
O parlamentar quer informações sobre o Mais Médicos. Mendonça questiona a informação dada pelo ministro de que os contratos que viabilizaram a vinda de médicos cubanos, assinados por intermédio da Organização Panamericana de Saúde (Opas), eram idênticos aos firmados com 60 países outros, incluindo França, Chile e Itália.
;Contudo, na França os contratos são individualizados, os cubanos não participam de nenhum programa federal e possuem os mesmos direitos dos médicos franceses. No Chile, idem. E mais alarmante ainda: a Itália não contrata médicos cubanos;, afirma o líder.
Mendonça Filho afirma que o programa Mais Médicos já recrutou 6.658 profissionais do exterior. ;Destes, 80% são cubanos e recebem menos de 25% dos R$ 10 mil pagos como salário aos outros integrantes;, ressalta.
A audiência prossegue no plenário 9.