Na avaliação do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), as mudanças promovidas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação (MEC) se incluem em um quadro de ;estelionato eleitoral praticado pela presidente Dilma;. O tema é debatido neste momento em comissão geral no Plenário da Câmara.
;Até a eleição, tínhamos um País que era digno de uma situação privilegiada: inflação sob controle, juros não subiriam. No campo das políticas públicas, o Fies era tido como referência para o governo. No entanto, o Fies, passada a eleição vive um momento diferente;, afirmou o líder.
Mendonça Filho disse ainda que o Orçamento da União para este ano não dá a garantia de renovação de 1,9 milhão vagas do programa, como anunciado pelo governo, nem das 200 novas mil vagas. ;Devem faltar R$ 5,5 bilhões para cumprir a meta do governo;, afirmou ele.
Nota mínima Por sua vez, o deputado Domingos Neto (Pros-CE) defendeu os critérios do governo relativos ao Fies, como a nota mínima. ;É uma necessidade. Estamos falando de financiamento, mas a juros subsidiados do governo. A meritocracia deve sim fazer parte disso. O grande beneficiado deve ser o estudante;, afirmou.
O limite no reajuste das mensalidades também é justo, na opinião de Domingos Neto, uma vez que houve ;uma evolução nos custos das faculdades privadas do País;. Por outro lado, ele disse que os critérios de renda devem ser mais rigorosos, a fim de que o maior beneficiário seja o estudante que não consegue pagar uma faculdade privada.
Participação popular
Nesta audiência, o público poderá enviar perguntas e debater o assunto por meio da sala de do portal .