Do lado de fora, a música ajuda o tempo a passar mais rápido. ;Fico aqui na sombra tocando contra-baixo e com o som ligado. Nessas situações, a gente tem que ter paciência para mostrar nosso apoio;, comentou o pai. Mesmo sem perder a calma, Isidoro critica a distribuição geográfica dos candidatos e diz não entender um local de prova tão distante. ;Não faz sentido uma pessoa que mora na Ceilândia precisar vir até a Asa Norte para fazer o teste. Não procuramos mudar o endereço por causa da burocracia, mas poderiam ter um sistema melhor nesse ponto;, reclama.
Em situação parecida, Shirleia Pereira, 42 anos, conta ter saído de Luziânia (GO) com a filha às 8h. Com críticas à organização da prova e ao transporte público, a mãe destaca o cansaço da estudante devido ao deslocamento. ;São mais de duas horas e meia de viagem de Luziânia a Brasília. Acredito que poderiam ter nos direcionado para um local mais próximo. Além disso, o transporte público durante o fim de semana é reduzido;, reclama Shirleia, que sugere reforço nos ônibus nos dias do Enem.
[SAIBAMAIS]