Alunos em preparação: para especialista, banca gosta de cobrar teoria |
Para quem estava ansioso por uma oportunidade de ingresso no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a espera está chegando ao fim. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) publicou, no Diário Oficial da União de ontem, autorização para que o órgão lance novo concurso público. Serão 100 vagas somente para o cargo de auditor fiscal do trabalho. O edital deverá ser publicado até agosto.
O último certame do MTE, em 2009, ofereceu 234 chances de provimento imediato para o mesmo cargo, sendo 12 reservadas para pessoas com deficiência. De acordo com informações da banca organizadora, a Escola de Administração Fazendária (Esaf), as 54.681 inscrições feitas na época determinaram uma concorrência de 233 candidatos por vaga. Os aprovados foram lotados em 15 estados. O cargo exige formação de nível superior em qualquer área e oferece remuneração inicial de R$ 13.067 para jornada semanal de 40 horas de trabalho.
O processo seletivo foi composto por duas provas objetivas, num total de 130 questões. A primeira delas versou sobre português, espanhol ou inglês, raciocínio lógico, administração pública, direito constitucional, economia e sociologia do trabalho. A segunda, de conteúdo mais específico, apresentou perguntas sobre direitos civil, penal e comercial, direito do trabalho, segurança e saúde no trabalho e legislação previdenciária, direito administrativo e ética no serviço público. O concurso contou ainda com uma prova discursiva, além de sindicância de vida pregressa dos candidatos.
;É muito provável que a banca seja novamente a Esaf;, disse o professor de direito do trabalho Stevão Gandh. ;Por isso, para sair na frente, é importante manter o hábito de fazer exercícios com base em questões que já caíram em provas por ela já aplicadas. O estudante perceberá que se trata de uma banca detalhista, que gosta de cobrar teoria;, acrescentou. Segundo o professor, além da teoria do direito do trabalho, dois tópicos que devem gerar a maior parte das perguntas de conhecimentos específicos são as regras das convenções internacionais do trabalho e as normas do ministério sobre a ergonomia do ambiente de trabalho (tais como iluminação ideal, índice de insalubridade, peso máximo, entre outros)
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) remarcou para 28 de abril as provas objetivas do concurso que lançou recentemente. A alteração foi pedida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), devido à coincidência de data com os exames do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). O prazo de inscrições também foi mudado e agora vai até 11 de março. São oferecidas mil vagas voltadas ao curso de formação de praças. O salário é de R$ 3.322,51, durante o curso, mas pode chegar a R$ 4.306,79. As oportunidades são para os cargos de soldado policial combatente (964 vagas), especialista corneteiro (24) e especialista músico (12). Os candidatos precisam ter graduação em qualquer área e passarão por prova discursiva, teste de aptidão física, exames médicos, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa. Para os concorrentes às vagas de soldado corneteiro e músico haverá prova prática instrumental.