Segundo a aluna do primeiro ano do ensino médio da escola Pódion, na 712 Norte, a matéria é importante por causa do peso nas seleções de acesso ao ensino superior. ;Geralmente, são as que mais contam pontos. Por isso, os estudantes têm que se esforçar mais. Quero fazer arquitetura, então, é essencial para mim.; A colega de classe Gabriela gostava da área antes de entrar no ensino médio e relata que as técnicas desenvolvidas são fatores proporcionais ao bom desempenho. ;Existe um jeito de não cair em pegadinhas. Bons professores nos ajudam a interpretar melhor as questões;, analisou.
A matemática, agora assimilada pelas duas meninas, se reve- lou um dos diferenciais dos alu- nos do DF no ensino médio, segundo o último ranking do Enem. O outro é a redação. Acima da média nacional em todas as áreas avaliadas pelo teste, quem fez as provas em 2011 pode até não ter tanta afinidade com os números, como Gabriela, mas mostrou que sabe lidar comeles e com as letras. Os estudantes brasilienses tiraram notas 563,07 e 566,15, respectivamente, nas duas disciplinas;a média brasileira é 555,21 e 559,40.
Com classificações que despontam na frente do ranking, o resultado do Enem por escolas, divulgado na quinta-feira, indica que Brasília se mantém no topo da lista das unidades da Federação mais bem pontuadas. A re- gião, porém, segue estagnada no quarto lugar pelo terceiro ano consecutivo, enquanto de 2010 para 2011,Minas Gerais,queocu- pava o topo do pódio, passou a medalha para o Rio de Janeiro.
Na média geral, o DF só emplacou duas escolas entre as 100 melhores, mas, na divisão por áreas do conhecimento, o leque se diversifica (veja ilustração). Em redação, por exemplo, nenhum colégio figura entre as primeiras. A melhor do DF nesse quesito, o Galois, perdeu para ou- tras 243 instituições brasileiras. A Maior média na capital é 701,09, mais de 100 pontos abaixo da maior nota nacional, do Colégio Elite Vale do Aço, de Ipatinga (MG), 830,37.
Posições
Apesar de estar entre os pri- meiros, asmelhores instituições do DF em 2010 caíram na última edição. O Olimpo ficou com médias menores em ciências huma nas, que despencou de 708,72 para 631,09; e em redação, de 734,48 para 680,95. O Galois, que sustentava boas médias na área 677,84;, viu essas notas irem para 602,51. Já o Sigma, da Asa Sul, só não teve índices menores em matemática e em linguagens. A grade de ciências da natureza foi de 621,4 para 617, 86; a de ciências humanas, de 676,54 para 609,02; e a da redação, de 705,79 para 668,22.
Entre as matérias que contam com questões objetivas e são corrigidas pelaTeoria de Resposta ao Item(TRI), no topo nacional em ciências da natureza, o Olimpo, 31; no ranking geral, subiu 11 posições. Em ciências humanas, o Olimpo é o único que aparece, em29; lugar. A escola campeã da cidade também é a mais bemco- locada, no 37; posto, na lista de linguagens e códigos e suas tec- nologias.Nesse caso, aparecem o Sigma da Asa Norte, em 96;, e em 100;, o Sigma da Asa Sul. Em Matemática, o Pódion ficou como 34; posto nacional e ultrapassou o Olimpo, que ficou na 71; posto,
seguido do Galois, 91;.