O protesto começou por volta das 13h, na Praia de Botafogo, na altura da Rua Visconde de Ouro Preto. Depois, o grupo seguiu do Largo do Machado até o Palácio da Cidade, em Botafogo, uma das sedes da prefeitura do Rio. Durante a passeata, professores e funcionários de educação gritaram palavras de ordem contra o prefeito Eduardo Paes (PMDB). Alguns lojistas chegaram a fechar as portas, mas os próprios manifestantes gritavam frases como ;Não fecha a porta não, aqui é a educação;.
Entre as reivindicações da categoria, estão o reajuste salarial de 19% para compensar as perdas salariais, a garantia de um terço da carga horária para atividades extracurriculares e concurso público para professores e funcionários administrativos. O ato também é contra as fundações que retiram a autonomia das escolas. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio (Sepe-RJ), os professores querem, por exemplo, escolher o material didático que será distribuído aos alunos.
De acordo com o Sepe-RJ, a greve afeta 80% dos funcionários de educação da prefeitura. A próxima assembleia para discutir os rumos da paralisação na rede municipal será na próxima terça-feira.