Reunidos em assembleia na manhã desta quinta-feira (9/8), os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram continuar em greve. Foram 254 votos a favor da paralisação, 70 contra e 6 abstenções. No encontro, os docentes discutiram a e definiram sugestões que serão encaminhadas para o comando local de greve.
Durante a reunião, Simone Lisniowski, do Departamento de Planejamento e Administração da Faculdade de Educação, declarou que a proposta reconhece apenas o professor titular, desconsiderando a contribuição para a formação dos alunos, dada pelos outros níveis da carreira. "Leciono na universidade há pouco tempo e demonstro aqui minha indignação perante a proposta do governo. Eles negam a diversidade que proporcionamos à UnB", afirmou. O diretor da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), Rafael Morgado, não participou da assembleia por causa do , quando os docentes rejeitaram a proposta da diretoria da associação de acabar com a greve.
. A reunião deve ocorrer na semana que vem, ainda sem data definida. A greve na UnB dura mais de 80 dias e faz parte da paralisação nacional decretada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que conta com a participação de outras 55 universidades federais.[SAIBAMAIS]
Fim da negociação
O governo deu como encerradas as negociações com os professores após com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) ; que representa uma minoria das universidades e institutos federais. Agora, o Executivo Federal negocia com .