A manifestação dos professores grevistas na Esplanada dos Ministérios encerrou por volta das 13h. Cerca de 250 pessoas, entre docentes e estudantes, estiveram reunidas desde às 11h para chamar a atenção do Ministério do Planejamento e da Educação. Agora à tarde, eles irão discutir as próximas ações para obter uma resposta do governo.
O ato ocorreu porque estava marcada para hoje uma reunião com representantes do Planejamento, a direção do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). As entidades iriam exigir um posicionamento em relação ao salário e ao plano de carreira dos docentes.
Os professores e estudantes já tinham marcado, na semana passada, de ir ao local para demonstrar apoio ao movimento. Mas a reunião foi cancelada na última sexta-feira (25) sem justificativa do Ministério. De acordo com a assessoria do Andes, o encontro seria o teste para saber como o governo vai se comportar diante da greve. Mesmo sem o encontro, eles mantiveram o manifesto.
Alunos do curso de arquitetura e urbanismo chegaram às 9h e promoveram, com um professor, uma aula pública, com leitura de contos e poemas em frente à entrada do Ministério do Planejamento. Quando os comandos nacional e local de greve chegaram, eles foram para a rua e se deslocaram para o prédio do Ministério da Educação.
Durante a semana, os grevistas irão ao Congresso tentar conversar com os parlamentares e, na quarta-feira (30) às 10h, eles terão um espaço na Comissão de Educação para falar sobre a paralisação. Agora à tarde, eles estão reunidos para decidir que atitudes irão tomar caso a reunião com o Ministério não seja remarcada.