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Representante de ministério defende criação de normas

O coordenador-geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade do Ministério da Previdência Social, Paulo Rogério de Oliveira, afirmou há pouco que a Constituição de 1988 ainda não está plenamente em vigor na questão trabalhista, faltando regulamentar diversas matérias referentes à saúde do trabalhador. Ele participa de audiência pública sobre o assunto na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.


;Não temos uma lei de periculosidade no trabalho;, disse. ;Também não regulamentamos a aposentadoria especial no Brasil.; Ele também propôs a regulamentação do adicional de insalubridade com base na carga horária. ;A redução do risco é direito do trabalhador;, completou.


Segundo Oliveira, o Brasil registra 284 acidentes por hora de trabalho - são cinco trabalhadores acidentados por minuto e 10 mortos por dia.


O deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que solicitou o debate, ressaltou que o impacto desses acidentes sobre a Previdência Social gira em torno de R$ 70 bilhões, incluindo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão vitalícia ao cônjuge, no caso de acidentes fatais. Além disso, há impactos sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). ;Precisamos atuar para reduzir o número de acidentes de trabalho;, completou.


A audiência ocorre no plenário 7.