Porém, a cobertura pela saúde privada é concentrada na Região Sudeste, que detém 64% dos planos. Entre os estados, São Paulo tem a maior cobertura, com 43,6% da população com plano de saúde no ano passado, enquanto no Acre apenas 5,6% das pessoas tinham o serviço contratado.
O IBGE também destaca que faltam médicos no país como um todo, mas a desigualdade regional também é muito acentuada. Enquanto o Ministério da Saúde recomenda a proporção de 2,5 médicos por mil habitantes, a média brasileira está em 1,95, variando de 0,98 na Região Norte a 2,61 no Sudeste. Os dados, de 2011, são do Conselho Federal de Medicina.
Quanto aos investimentos, o IBGE identifica um direcionamento de recursos para a atenção básica. Em 2002, 17,4% da população eram cobertos por equipes da Saúde da Família, índice que subiu para 54,8% em 2012, distribuídos por 5.297 municípios.
O estudo também destaca diminuição dos indicadores de mortalidade infantil e materna, além do aumento dos índices de tratamento da aids e de capilaridade da atenção básica. Por outro lado, o IBGE alerta para a falta de avanços para proporcionar mais qualidade de vida relativa ao envelhecimento e de pesquisas para tratar doenças que ainda têm alta incidência no país, como a malária.