Pelo trabalho, Mariana ganhou um troféu e R$ 30 mil. Ao longo de 11 matérias, ela abordou as dificuldades que a indústria brasileira enfrenta em encontrar profissionais capacitados para exercerem funções estratégicas ao crescimento do país. ;De um lado, há a reclamação dos empresários de que é muito caro qualificar funcionários. Do outro lado, há deficiência na oferta de vagas para funções de que o setor necessita;, explica a jornalista.
As matérias foram escritas para o caderno Trabalho & Formação Profissional, veiculado aos domingos, sob a coordenação da editora Ana Sá. A série teve como concorrentes duas reportagens da revista Nova Escola, da Editora Abril.
No Correio, Mariana escreveu sobre a deficiência nas formações de técnico, o reduzido número de mestres e doutores e a distância desses profissionais do setor privado no país. O material pesquisado abordou o deficit de mão de obra para o exercício de funções como a de costureiro e sobre como as deficiências na educação básica refletem na baixa qualificação profissional.
Para Mariana, o desafio foi reunir estatísticas e informações para conseguir revelar ao leitor a gravidade do problema. Segundo ela, destacar a importância de melhorar a formação no Brasil e despertar o interesse dos profissionais em se qualificar são os objetivos principais das reportagens. ;As matérias mostram que há oportunidades para quem se prepara. O assunto continua atual e ainda rende pautas boas;, concluiu.