Participam como palestrantes, além do secretário de Educação do DF, a professora Emília Queiroga Barros, vice-presidente do grupo internacional Global Urban Development e especialista em conhecimentos fundamentados na conexão ciência & consciência; o professor Gilberto Lacerda dos Santos, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília; e José Humberto Matias de Paula, diretor de Prospecção e Novos empreendimentos da Terracap.
As apresentações terão início às 9h de hoje no auditório José Hipólito da Costa, no edifício-sede do Correio (SIG Quadra 2, lote 340). As inscrições, limitadas à lotação da sala, serão realizadas no local.
Segundo o professor Gilberto Lacerda, tecnologia e ensino caminham lado a lado. Para ele, ao cruzar os muros da escola, a eletrônica promoveu uma revolução ampliando as possibilidades de ensino. ;A escola tradicional é muito cadenciada, lenta, todo mundo aprendia em um ritmo muito igual. Isso era uma exigência da sociedade industrial. O digital permite ao aluno exprimir suas individualidades, a ser mais independente, o que força as instituições a mudarem;, opina.
O professor argumenta que a inserção dos meios digitais rompe com elementos básicos do sistema tradicional. ;As escolas têm que mudar, não tem mais sentido falar em grade curricular que determina como tudo funciona e pasteuriza o ensino. A tecnologia quebra esses rituais, os alunos ficam mais independentes. Se bem usada, a internet expande completamente os limites da sala de aula.;
Ensino público
Esse impacto atingirá as escolas públicas da cidade. Segundo o secretário de Educação, Brasília será a cidade-piloto para o programa que introduzirá computadores ultraportáteis em sala de aula, desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação. O projeto é amplo e inclui a reformulação da base de dados mantida pelo GDF e a extensão de redes lógicas a todas as escolas da rede pública.
Denilson Bento da Costa também vai descrever como pretende universalizar o ensino em tempo integral para os alunos das escolas públicas. Atualmente, o projeto atinge 252 das 654 unidades mantidas pela Secretaria de Educação, mas o número de alunos beneficiados é de apenas 28 mil, dos 540 mil matriculados.
;Por um problema de estrutura, podemos oferecer a educação em tempo integral a uma pequena quantidade de alunos, que permanecem mais tempo, almoçam e lancham na escola;, afirma Denilson. ;A maioria das unidades não possui instalações físicas adequadas, com quadras poliesportivas cobertas, refeitórios, espaços para oficinas pedagógicas e depósitos de alimento e material;, diz.
Para resolver o impasse, a secretaria pretende firmar convênios com outros organismos do GDF. ;Podemos levar meninos e meninas, no turno reverso, para as vilas olímpicas para realizar atividades desportivas, recreativas e pedagógicas;, diz Bento da Costa. ;Necessitamos monitores e vamos firmar um convênio com a Secretaria de Esportes para emprego dos centros de iniciação desportivas. Aí teremos condições para atender todos os alunos.; Outro ponto a ser discutido no seminário é a qualificação dos professores.
Programação
Dia: hoje
Horário: 9h
Local: auditório José Hipólito da Costa, no prédio do Correio Braziliense
(SIG Quadra 2, Lote 340)
Palestrantes: Denilson Bento da Costa, secretário de Educação do Distrito Federal; Emília Queiroga Barros,
vice-presidente do grupo internacional Global Urban Development; Gilberto Lacerda dos Santos, professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília; e José Humberto Matias de Paula, diretor de Prospecção e Novos Empreendimentos da Terracap
Inscrições: no local, sujeito a lotação