Pouco antes de sua saída, nesta quinta-feira (18), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, revogou uma portaria de 11 de maio de 2016, que estabelecia a política de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação. O texto havia sido assinado pelo então dirigente do Ministério da Educação (MEC), Aloizio Mercadante.
A medida foi na contramão de decisão tomada pela Universidade de Brasília (Unb) no início deste mês (4/6). A instituição aprovou a criação de uma política de ação afirmativa para negros, indígenas e quilombolas na pós-graduação. Em decisão unânime, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) volta a inserir a universidade entre as primeiras instituições de ensino superior federal a implementar tais sistemas.