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Sindicato de faculdades particulares decide manter aulas remotas

Para o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos Particulares de Ensino Superior do Distrito Federal (Sindepes-DF), ainda não é o momento adequado para retorno de atividades presenciais

Faculdades privadas no Distrito Federal vão continuar com aulas remotas em razão da pandemia do novo coronavírus, mesmo com a liberação governamental. A decisão é do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos Particulares de Ensino Superior do Distrito Federal (Sindepes-DF), que se reuniu com representantes das 17 faculdades da capital para debater o retorno.

Ao todo, a decisão afeta 210 mil estudantes, que são matriculados em instituições associadas ao Sindepes-DF. O entendimento do sindicato é de que ainda não é o momento adequado para a volta das aulas presenciais, com exceção dos cursos da área da saúde, como medicina, odontologia, fisioterapia e enfermagem. O Ministério da Educação autoriza as atividades remotas até o mês de dezembro.

“O ensino remoto síncrono emergencial, exceto para os cursos que possuem necessidade de aulas práticas, é o mais apropriado para o momento”, definiu o presidente do Sindepes-DF, Luiz França. O professor Márcio Dias, CEO do Grupo Brasília Educacional, argumenta que “enquanto os índices de contágio não reduzirem significativamente, haverá risco aos profissionais e estudantes, razão pela qual a atividade remota se mostra como adequada”. 

Escolas

Já nas escolas particulares, a data de retorno para atividades presenciais segue em debate. As aulas voltariam na última segunda-feira (27/7), mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) suspendeu essa autorização por mais 10 dias, fazendo com que as instituições só pudessem retornar em 6 de agosto. Porém, está marcada para segunda-feira (3/8) uma audiência de conciliação para discutir esse cronograma.