O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) implantará, até 2014, oito institutos de inovação. Foi o que informou, nesta segunda-feira (1/7), o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, em Berlim. Voltados para a área de pesquisa e desenvolvimento, os institutos vão auxiliar a indústria brasileira a colocar no mercado produtos de maior valor agregado e a ganhar competitividade. O primeiro deles ; de eletroquímica ; começará a funcionar ainda neste ano em Curitiba. A região sul contará com um instituto de polímeros em Porto Alegre e um de tecnologia da informação em Florianópolis. No nordeste serão dois: um em Salvador, de soldagem, e outro em Natal, de energias renováveis. Os outros três ficarão nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e terão, respectivamente, foco em micromanufatura, sistemas virtuais e tecnologias de superfícies.
Segundo Luchesi, a rede brasileira, que terá 24 institutos até 2015, terá funcionamento similar ao Instituto Fraunhofer. Criada em 1946, a instituição alemã, que conta com 66 unidades, vai oferecer amparo técnico para a criação dos Institutos Senai de Inovação.
Os investimentos previstos para a implementação fazem parte das ações do Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria, que receberá investimentos da ordem de R$ 3 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão vem de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a outra parte, de recursos próprios do sistema indústria.
Mais investimento
Ainda dentro do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria, o Senai vai implantar 66 Institutos de Tecnologia em todo o país. Eles oferecerão serviços laboratoriais, consultorias, técnicas especializadas e desenvolvimento de produtos e processos industriais. Além disso, também disponibilizarão cursos técnicos de alto nível e cursos de graduação para a formar mão de obra qualificada e atender as necessidades da indústria.