Correio Braziliense
postado em 26/07/2020 20:11
A diretoria do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe) se reunirá para definir os próximos passos da volta às aula no Distrito Federal. O retorno seria na segunda-feira (27/7), mas, por decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), foi adiado por 10 dias.
O presidente do sindicato, Álvaro Domingues, informou ao Correio que a entidade cumprirá a decisão judicial, mas avalia recorrer. "Vamos tentar suspendê-la antes dos dias, mas não temos uma resposta concreta ainda. Tudo será discutido na reunião", diz.
O encontro deve ocorrer nesta segunda-feira. Os diretores avaliarão qual o melhor posicionamento diante a situação. "A decisão do juiz desmobilizou todo o processo que vinha ocorrendo de preparação para a a volta às aulas. Vamos buscar a melhor forma de resolver o impasse", afirma Álvaro.
Em comunicado, o sindicato informou que "está atuando em favor dos direitos das escolas particulares e fará novos comunicados conforme haja novos fatos. Ademais, o Distrito Federal também agirá por meio de seus procuradores."
Suspensão da volta às aulas
No sábado (25/7), o juiz Gustavo Carvalho Chehab dp TRT-10 atendeu, parcialmente, um pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), na sexta-feira (24/7), para suspender o retorno das atividades escolares na rede particular no DF.
Os procuradores argumentavam que o retorno às aulas presencias traria, além do risco, "tratamento flagrantemente discriminatório aos trabalhadores da rede particular de ensino", defendendo um calendário padronizado também com as escolas públicas.
O magistrado afirmou que "em um juízo de ponderação e de razoabilidade, entendo que a medida menos gravosa, nesse momento, é tão-somente, suspender por 10 (dez) dias o retorno das atividades de ensino presencial na rede particular de ensino básico do Distrito Federal, até que sejam prestadas novas informações e dados a esse juízo."
O GDF não recorreu e informou que cumprirá a decisão judicial. A movimentação gerou controvérsias entre pais, professores e representantes das escolas.
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