Desses seis parlamentares que se opuseram à proposta, quatro são do PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro e do qual ele se desfiliou para criar outro, o Aliança pelo Brasil. São eles: Bia Kicis (PSL-DF), Chris Tonietto (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR) e Junio Amaral (PSL-MG). Paulo Martins (PSC-PR) e Dr Zacharias Calil (DEM-GO) completam a lista.
Na votação em primeiro, o deputado Luiz P. O. Bragança (PSL-SP), membro da família imperial brasileira, também tinha votado contra a PEC. Porém, na votação em segundo turno, necessária por se tratar de uma alteração na Constituição, ele mudou o voto e se tornou favorável à medida. Já o deputado Márcio Labre (PSL-RJ), que também tinha se oposto na votação em primeiro turno, se absteve na do segundo.
A PEC 15/15 amplia gradualmente a participação da União no Fundeb, até que se alcance 23% de contribuição federal em 2026. A votação na Câmara ocorreu depois de o governo tentar adiar a votação, sob a alegação de que não tinha tido tempo de analisar a proposta.