A União Nacional dos Estudantes (UNE) mostrou ceticismo em relação ao novo nome. “Com ainda poucas informações sobre o novo Ministro do Educação, compreendemos que dificilmente apenas uma mudança de nome poderá significar a mudança da forma com que o governo encara esse setor. Reafirmamos que o problema da educação no Brasil é Bolsonaro”, publicou.
A União Brasileira dos estudantes Secundaristas (UBES) também usou o Twitter para se manifestar sobre a nomeação. “Depois de quase um mês com o MEC vazio, Bolsonaro nomeou novo ministro da educação. Milton Ribeiro é vinculado a ala ideológica do governo e ao ensino privado. Já ficou bem nítido que o problema da educação é Bolsonaro, né?”, indagou.
Por meio de nota, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) se colocou à disposição do MEC “para contribuir com a construção de políticas públicas e programas, em Regime de Colaboração, que defendam a educação pública com qualidade e equidade, contribuindo para a garantia do direito à educação das crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos”. A união ainda cobrou que a nova gestão venha ao encontro dos “anseios de estados e municípios, e que priorize o diálogo e a transparência”. A associação representa os dirigentes responsáveis pela gestão da educação pública em 5.568 municípios brasileiros.
Saiba Mais
A Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) desejou êxito a Milton Ribeiro e destacou a fragilidade do momento devido à pandemia. Em nota divulgada, a federação também colocou que a expectativa é somar junto à pasta: “uma vez que representa um segmento composto por mais de 40 mil instituições, independente e que emprega mais de 1,7 milhões de pessoas, em sua maioria mulheres com curso superior, para atender mais de 15 milhões de alunos da educação infantil à pós-graduação”.