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Novo decreto e disputa judicial não mudam volta às aulas, ainda sem data

Escolas continuam fechadas no Distrito Federal até nova ordem. Por enquanto, não há nenhuma previsão de data para retorno às salas de aula

Após decisão judicial, GDF publica novo decreto e retomada das aulas presenciais continua sem data prevista.

Após determinação judicial, o governador Ibaneis Rocha (MDB) publicou, na noite desta quarta-feira (9/7), novo decreto que suspende o retorno das atividades presenciais em escolas no Distrito Federal. Ibaneis disse que recorrerá.
 
 
 
Com a decisão, voltam a valer as regras previstas no decreto nº 40.817, publicado em 22 de maio. Dessa forma, o retomada das aulas presenciais no Distrito Federal continua sem previsão, tanto para o ensino público, quanto para o particular. 

A suspensão se dá em função de decisão judicial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que atendeu pedido de uma ação popular. Em pedido feito na noite desta quarta-feira (8/7) por meio da Procuradoria-Geral do DF (PGDF), Ibaneis recorreu da ordem.
 

Diálogo continua 

Apesar disso, as aulas já estavam sem data definida mesmo sem o imbróglio judicial. Na quarta-feira (8/7), Ibaneis esclareceu que as datas para volta às aulas publicadas no decreto anterior (27 de julho para a rede pública e 3 de agosto para a rede particular) eram um ponto de partida.
 
Ou seja, as aulas poderiam voltar a partir dali, o que não significa que todos deveriam estar de volta às escolas nessas datas. 
 
O Governo do Distrito Federal continuará em diálogo com representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro/DF). A entidade reuniu-se ontem (8/7) com o chefe do Buriti e com o secretário de Educação, Leandro Cruz, para pedir que o retorno não ocorresse em 3 de agosto na rede pública, como previsto inicialmente.