“Como no Brasil, existe ainda uma coisa não pacificada sobre como foi o regime militar, o objetivo do Enem não é polemizar e, sim, selecionar as melhores cabeças. Nem fui eu -- o banco examinador resolveu não colocar, não é para ter questão polêmica", argumentou sobre a ausência de questões sobre o período.
Weintraub aproveitou a pergunta para fazer menção aos regimes na Venezuela e o de Miguel Díaz-Canel em Cuba. “Vamos falar, então, da ditadura do Maduro", rebateu. “Para mim, ditadura é isso, uma situação muito pesada”, acrescentou.
Bolsonaro já criticou versões anteriores do exame por trazer questões ideológicas. Outro alvo de críticas por parte do presidente foi a prova de 2018, devido à menção a um dialeto popularmente falado pela comunidade LGBT. O governo, desde então, realiza um pente fino no banco de questões para a elaboração do Enem.
* Estagiária sob a supervisão do Vinicius Nader