Durante conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, criticou os livros didáticos atuais, classificados por ele como "lixo". Também anunciou que o governo deve, a partir de 2021, "suavizar" a linguagen das obras, já que os livros têm "muita coisa escrita", na opinião dele.
"A partir de 2021, todos os livros serão nossos, feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai tá lá a bandeira do Brasil na capa. Vai ter lá o Hino Nacional. Os livros hoje em dia, como regra, é um amontoado de muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo", afirmou.
Além de defender materiais didáticos com menos texto, Bolsonaro quer interferir na "ideologia" dos livros. "Devemos buscar cada vez mais facilitar a vida de quem produz, fazer com que essa garotada aqui tenha um ensino que vá ser útil lá na frente. Não ficar nessa historinha de ideologia", completou o presidente.
Ele disse que não haverá mais nas escolas "esse lixo que, como regra, está aí", saindo da "ideologia de Paulo Freire". O educador, declarado em 2012, patrono da educação brasileira é frequente alvo de críticas do presidente e de membros de sua gestão. O chefe do Executivo inclusive chamou Paulo Freire de "energúmeno".
Confira registro em vídeo de parte das declarações: