A Missão Garatéa vai levar os melhores experimentos de escolas brasileiras para a estação espacial. A iniciativa brasileira faz parte de um programa americano, SSEP, e é a única fora da América do Norte que está participando do programa. Como metas para 2019, a Missão deseja atingir, no mínimo, 500 escolas, abrangendo todas as regiões do país e atingir a participação de pelo menos 8 mil alunos.
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O Colégio Marista Goiânia está desenvolvendo dois projetos espaciais para enviar farelo de pequi e pólen a astronautas da Nasa. Os dois projetos serão avaliados por uma comissão da Universidade de São Paulo (USP), responsável pela seleção dos trabalhos. Os ganhadores terão até março de 2020 para montar o experimento, que deve ser lançado entre maio e agosto do próximo ano.
Como o ambiente espacial está associado a diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, o pequi, escolhido por estudantes da 1º série do ensino médio, poderia ajudar a maximizar o desempenho da tripulação por meio da nutrição, reduzindo os efeitos prejudiciais do voo espacial e protegendo o grupo contra riscos de saúde a longo prazo, como câncer e doenças cardíacas, graças as vitaminas A, C, D, ácidos graxos e gorduras do bem encontrados no grão.
Já os estudantes do 3º e 4º anos do ensino fundamental, escolheram o pólen por ser um alimento completo, pois além de garantir todos os aminoácidos essenciais ao organismo humano, ele também é rico em oligoelementos minerais, fibras, hormônios vegetais e vitaminas. Ou seja, o grão tem propriedades antibióticas e antioxidantes.