Ensino_EducacaoBasica

Militarização é aceita em 54 escolas no DF e em mais 15 estados, diz MEC

O anúncio foi feito pelo Ministro da Educação e conta com adesão total em três regiões do país. Municípios ganham uma nova chance para aderir ao modelo

Cristiane Noberto*
postado em 01/10/2019 11:02

Policiais militares conversaram com os alunos dentro de sala de aula, no Centro Educacional 7 de CeilândiaO Ministro da educação Abraham Weintraub anunciou, na manhã desta terça-feira (1;/10), a adesão de 54 escolas de 15 estados mais o Distrito Federal ao modelo de militarização das escolas. Todas as regiões do país terão estabelecimentos de ensino Cívico-Militares. O orçamento, neste primeiro momento, é de R$ 54 milhões.

Todos os estados do Centro-Oeste, Norte e Sul tiveram escolas que aderiram ao modelo. Nas demais regiões somente Ceará e Minas Gerais participarão. O Ministério da Educação ainda abrirá um novo período de adesão, desta vez contemplando os municípios, dos dias 4 a 11 de outubro.

O objetivo do MEC é de militarizar 216 escolas públicas até 2023. ;As pesquisas mostram que mais de 80% das famílias querem que os filhos estudem em uma escola cívico-militar;, disse o ministro. A proposta distribuirá R$ 1 milhão por escola, no próximo ano, para que seja feito pagamento de pessoa, melhoria de infraestrutura, compra de material escolar e outras pequenas intervenções que forem necessárias.

Os militares das Forças Armadas selecionados serão do quadro de reserva e receberão remuneração de 30%, além dos vencimentos como aposentados. A duração mínima do serviço é de dois anos e a máxima, de 10. Os estados ainda poderão destinar militares dos Bombeiros e Policiais para apoio.

As escola públicas precisam obedecer a critérios fixados, como efetivo de 500 a 1000 alunos, em escolas do 6; ao 9; anos, estudantes em vulnerabilidade social, aprovação da comunidade para implementação do modelo, entre outros.

* Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação