O ato, realizado no fim da manhã, foi coordenado pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas do Distrito Federal (UBES-DF) e pela União de Estudantes Secundaristas do DF (UES-DF). Representantes dos movimentos escreveram uma carta destinada ao governador Ibaneis Rocha (MDB) em repúdio à Gestão Compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública.
"Este é um ato para chamar a atenção do governo e lutar pela democracia, já que algumas escolas votaram contra o projeto durante consulta pública. A gente quer ser ouvido. Queremos uma educação de qualidade, sem riscos. E mostrar que existem outros meios para combater a violência nas unidades de ensino", disse o vice-presidente da UBES-DF, Marcelo Acácio, 20 anos.
No texto, protocolado no Palácio do Buriti, os manifestantes apresentaram medidas para combater a violência nas escolas. "Nós acreditamos que existem outros meios para evitar a insegurança no ambiente escolar. Queremos mostrar que nos importamos, sim, com a educação do nosso país, mas também queremos participar das escolhas", disse o presidente da UES-DF, Daniel Fernandes, 22.
Os representantes das entidades esperam receber um retorno do governo, o quanto antes. "Enquanto a gente não tem uma resposta, vamos continuar lutando. Já temos uma próxima manifestação marcada para 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios. Vai ser um ato nacional e com muito mais gente. A luta pela educação continua", afirmou a diretora da UBES-DF Stefany Covalski, 20.