No colégio de Samambaia, antes de as aulas começarem, por volta das 7h, estudantes e professores do CEF 407 levantaram cartazes pedindo a militarização. Na votação de sábado, o resultado foi contrário à medida, com 58,49% dos votantes dizendo não à medida. No entanto, uma análise mais apurada dos dados mostra que 77,55% dos profissionais negaram o modelo, mas, entre pais e estudantes, 60,32% disseram ;sim; à militarização.
"A gente é a favor por causa de situações como essas que aconteceu aqui hoje. Olha o perigo que nossos filhos estão correndo. Se a polícia estiver aqui constantemente pode ser que o cenário mude. Nós estivemos cedo aqui para lutar pela segurança deles, dentro e fora da escola", disse a dona de casa Gabriela Brito, 30, que participou do protesto em frente à escola.
"A gente é a favor por causa de situações como essas que aconteceu aqui hoje. Olha o perigo que nossos filhos estão correndo. Se a polícia estiver aqui constantemente pode ser que o cenário mude. Nós estivemos cedo aqui para lutar pela segurança deles, dentro e fora da escola", disse a dona de casa Gabriela Brito, 30, que participou do protesto em frente à escola.
No domingo (18/8), o diretor do CEF 407, Rodrigo Soares, disse ao Correio que pretende conversar com a equipe e professores sobre a situação para "firmar um posicionamento" a respeito do assunto. "Sei que o governador quer o melhor para as escolas e tem o apoio dos pais dos alunos", pontuou. Em frente à escola, na manhã desta segunda-feira (19/8), um aluno foi esfaqueado.
"Respeita o Gisno, Ibaneis"
No Gisno ; onde a rejeição à gestão compartilhada foi maior, com 67% dos professores, assistentes e temporários e 54,7% dos alunos e responsáveis posicionando-se pela rejeição à gestão compartilhada ; o protesto foi contra a decisão de Ibaneis de ignorar a votação.
Na escola da Asa Norte, a manifestação ocorreu às 12h20. Estudantes promoveram um abraço simbólico à instituição. Segundo professores, foi difícil conter os ânimos dos alunos pela manhã, segundo disse Henrique Fros, professor de filosofia. "Eles estavam revoltados, porque se engajaram no debate, vieram à escola votar no sábado. Então, se sentiram desrespeitados", contou. O ato na instituição também contou com gritos de "Não à militarização" e "Respeita o Gisno, Ibaneis".
Além dos alunos do Gisno, distritais e o Sindicato dos Professores do Distrito Federal também se mostraram indignados com a decisão de Ibaneis de seguir em frente com a militarização independentemente do resultado das consultas, onde foi positivo em três escolas onde houve votação no sábado. Uma reunião entre Ibaneis e o secretário de Educação, Rafael Parente, foi marcada para esta segunda-feira para discutir a implementação do modelo nas escolas.
Além dos alunos do Gisno, distritais e o Sindicato dos Professores do Distrito Federal também se mostraram indignados com a decisão de Ibaneis de seguir em frente com a militarização independentemente do resultado das consultas, onde foi positivo em três escolas onde houve votação no sábado. Uma reunião entre Ibaneis e o secretário de Educação, Rafael Parente, foi marcada para esta segunda-feira para discutir a implementação do modelo nas escolas.