O início do semestre letivo nas escolas particulares será de maneira gradativa a partir desta segunda-feira (22/7), ao passo que as instituições públicas recomeçam as aulas em 29/7.
O Colégio Presbiteriano Mackenzie, localizado na QI 5 do Lago Sul, recomeça as aulas, da educação infantil ao ensino médio, nesta segunda-feira. O Colégio Galois, na L2 Sul, retomará as atividades nesta terça-feira (23/7). O Centro Educacional Sigma, com quatro unidades espalhadas pelas Asas Sul e Norte e Águas Claras, e o Centro Educacional Leonardo da Vinci, com unidades nas Asas Sul e Norte e Taguatinga, retomarão o ano letivo em 29/7, para todos os níveis de ensino. O Colégio Olimpo voltará no próximo mês (1/8), tanto para as aulas do 6; ano ao ensino médio, como para as atividades preparatórias (Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA e vestibular). O Colégio Militar de Brasília e o Colégio Militar Dom Pedro II retomaram as atividades em 15/7. O Colégio Militar Tiradentes volta na próxima semana, junto às escolas públicas, em 29/7.
Menos veículos circulam durante as férias
De acordo com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF), estima-se que houve redução de 25% no fluxo de veículos durante o período das férias escolares. Esse fluxo deve voltar à normalidade a partir do dia 29, quando as aulas terão retornado em quase todos os lugares. As equipes de fiscalização do Detran voltarão a fazer operações para fiscalizar veículos escolares e nas proximidades de escolas, bem como realizarão controle de tráfego em faixas de pedestres para facilitar a fluidez e garantir a segurança dos alunos.
Dicas que podem ajudar pais, estudantes e educadores
Alunos e professores têm expectativas para o 2; semestre
Helena Suassuna, 14 anos, é aluna do 9; ano do Colégio Mackenzie. Ela conta que o primeiro dia de aula, nesta segunda-feira, teve conteúdo novo, já que logo menos os estudantes terão provas e simulados. "Foi super legal, eu reencontrei meus amigos e os professores, foi tranquilo. A única coisa que mudou foram os horários de alguns dias", comenta a aluna. "Eu espero (no 2; semestre) superar minhas dificuldades nas matérias que eu acho mais difíceis. E tentar melhorar minhas notas", torce Helena.
Para o professor de história Jeová Jordão, as escolas enfrentam dificuldades que ultrapassam o ensino dentro de sala de aula. ;Eu sou professor de história, mas vejo a dificuldade do colégio em administrar algumas logísticas. A quadra de esportes, por exemplo, não é coberta, então a chuva dificulta a prática de atividades físicas;, comenta o professor do Centro Educacional Darcy Ribeiro e do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1), ambos no Paranoá. ;O colégio (Darcy Ribeiro) funciona bem, é grande, bem administrado, com sucesso de avaliação e de aprovação em vestibulares. Fazem falta estruturas como salas multiuso e auditório;, observa o educador, que é professor há 22 anos. Ele pontua diferenças entre o ensino regular e a Educação para Jovens e Adultos (EJA). ;Infelizmente, há muita defasagem. Começa-se o ano com 25 alunos em sala e acaba com 8, por exemplo;, lamenta o docente. ;Boa parte deles trabalha, então há muitas dificuldades em decorrência disso. Eles chegam muito cansados para assistir às aulas.; A expectativa do professor para o 2; semestre letivo é pela continuação do trabalho da equipe, apesar dos empecilhos. ;Eu dou muitas aulas expositivas, então (a minha expectativa é que) os alunos tivessem mais pré-requisitos, participassem mais intensamente do significado de estudar e dessem retorno maior para os professores.; Ele conclui ressaltando a importância dos pais no processo de aprendizado dos estudantes. ;Os pais contribuem muito pouco para que os alunos acompanhem, eles deveriam exigir mais.;
*Estagiária sob a supervisão da editora Ana Sá.