Entre os dias 20 e 23 de junho de 2017, os cinco polos de inovação dos institutos federais marcaram presença na maior feira da cadeia produtiva de exploração de petróleo e gás do país, a Brasil Offshore, em Macaé, no Rio de Janeiro. Os polos, que também são credenciados pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), participaram do estande do MEC na feira, promovendo reuniões e encontros de negócios para parcerias com a indústria em projetos de inovação.
Com foco no desenvolvimento de produtos e processos inovadores para atender à demanda do setor produtivo, estiveram no evento os diretores, servidores e alunos vinculados aos polos Campos dos Goytacazes, do Instituto Federal Fluminense (IFF); Formiga, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG); Fortaleza, do Instituto Federal do Ceará (IFCE); Salvador, do Instituto Federal da Bahia (IFBA); e Vitória, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Realizada a cada dois anos, a feira teve cerca de 550 marcas expositoras, 53 mil visitantes e movimentou R$ 250 milhões em investimentos, de acordo com a organização.
Parcerias
No Espaço do Conhecimento, uma das áreas da feira dedicada à troca de conhecimento e experiências, o coordenador-geral de Planejamento, Orçamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Paulo Leão, apresentou um balanço das ações de inovação do ministério e as perspectivas para o incremento de novas parcerias e capacitação dos servidores e estudantes da rede para o desenvolvimento de pesquisa aplicada.
Ainda este ano, três novos polos nos institutos federais serão credenciados pela Embrapii, em atendimento à chamada 01/2017. ;Vamos continuar batalhando para que mais instituições de ensino sejam credenciadas e, junto com isso, promover ainda mais a inovação na nossa Rede;, afirmou Leão.
Visibilidade
Destacando a ação conjunta dos polos, o gerente de Oportunidades de Negócios do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes, Rodrigo Martins Fernandes, lembrou: ;A presença em um evento deste porte proporciona visibilidade das parceiras entre os institutos federais e as empresas e facilita a prospecção ativa para a realização de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD);.
Um dos diferenciais dos polos de inovação dos institutos federais é a participação de estudantes dos cursos técnicos, superiores e de pós-graduação nos projetos. ;Isso contribui muito na formação dos alunos, na mão de obra qualificada para o mercado e no contato com as empresas, agregando competências para aumentar a competitividade e o empreendedorismo;, afirmou Martins Fernandes.
Os visitantes da feira puderam conhecer uma parte dos projetos e parcerias que os polos e os institutos federais realizam com a exposição de produtos tecnológicos desenvolvidos por professores, alunos e empresas incubadas. Um deles foi a Estação Meteorológica Aerotransportável (EMA), equipamento para registro de dados meteorológicos a partir da elevação por drones, que fornece parâmetros para avaliação atmosférica, produzido pelo Centro de Referência em Sistemas Embarcados e Aeroespaciais (CRSEA), vinculado ao polo do IFF.