) em tramitação no colegiado busca acabar com essa cobrança.
A docente de educação física do município de Dois Córregos, em São Paulo, Michelle da Silva defendeu o fim da contribuição. Na opinião dela, o pagamento deveria ser feito apenas pelos profissionais que atuam fora das escolas.
Michelle acrescentou que os professores deveriam estar submetidos apenas ao Conselho Nacional de Educação. ;Hoje estamos sujeitos a dois conselhos, o que considero ilegal. Sou professora da educação básica e já tenho o meu conselho nacional, não faz sentido ficar subordinada ao regional de educação física também;, afirmou.
Fiscalização
Apesar de reconhecer que os conselhos profissionais não têm poder de fiscalizar dentro das escolas, Cláudio Boschi, do Conselho Federal de Educação Física (Confef), explicou que os conselhos nacionais têm funções diferentes. ;Eles não fiscalizam exercício profissional, apenas regulam políticas públicas de Estado.;
Michelle da Silva contra-argumentou que a contribuição anual de R$ 603 seria muito alta para o nível salarial dos professores e acusou os conselhos regionais de Educação Física de não usar o dinheiro corretamente. Ela citou como exemplo a falta de fiscalização das academias que utilizam vídeos para instruir os clientes em vez de contratar profissionais para dar assistência.
pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.
O relator do texto na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), também apresentou um parecer pela rejeição, mas afirmou que vai analisar novamente a proposta. Rocha levantou a possibilidade de a contribuição levar em consideração o nível salarial do professor.