Pelo menos 36 mil estudantes de escolas particulares perderam direito ao Passe Livre Estudantil após servidores do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) identificarem irregularidades no cadastramento do programa. Segundo o órgão, a economia prevista para os cofres públicos após o corte é de R$ 7 milhões mensais - valor equivalente às 54 viagens a que cada beneficiário tem direito por mês.
Durante a investigação feita pelo órgão, foi constatado que 32 mil alunos não foram reconhecidos em nenhuma instituição de ensino e cerca de 4 mil não tiveram a relação de matrícula e frequência enviadas pela escola para o DFTrans. Esses últimos já tiveram o passe suspenso, enquanto os outros 32 mil perderão os benefícios na próxima segunda-feira (10/4).
Segundo o diretor geral do DFTrans, Léo Cruz, esse trabalho de pente fino sempre foi solicitado pelos órgãos de controle e pela sociedade. ;Foi um pedido do próprio governador de que a gestão fizesse essa ação. É necessário que o governo faça a gestão de benefícios de forma transparente;, afirma.