A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação realiza nesta terça-feira, 13, e na quarta, 14, em Brasília, reunião técnica de dirigentes de educação especial dos estados e do Distrito Federal. O objetivo é encontrar os melhores modelos para a educação especial, de forma a garantir que os estudantes com deficiência tenham condições de permanecer nas escolas.
Atualmente, apenas 30% das escolas que registram matrículas de alunos com deficiência oferecem atendimento educacional especializado. Além disso, somente 26% contam com salas de recursos multifuncionais e apenas 4% dos professores que atuam nessas escolas têm formação específica em educação especial.
Diante desse quadro, o MEC pretende colher informações sobre o trabalho realizado nas escolas, buscar modelos que tiveram êxito e que possam servir de orientação para as demais unidades federativas. Para isso, estão sendo realizados debates, mesas-redondas e oficinas de trabalho.
A titular da Secadi, Ivana de Siqueira, avalia que a inclusão dos estudantes com deficiência só será eficaz se houver garantia do respeito à diversidade e às diferenças. ;A inclusão é muito mais que a garantia da matrícula; é preciso oferecer recursos e apoio para que esse aluno possa dar continuidade à sua trajetória educacional;, diz. Por isso, Ivana reforça a importância do respeito às realidades locais. ;Não queremos um modelo único de inclusão. Queremos modelos em que o aluno aprenda.;
Participam do evento o presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Dias Vieira; o secretário especial dos direitos da pessoa com deficiência do Ministério da Justiça e Cidadania, Moisés Bauer, e o diretor do Departamento de Benefícios Assistenciais do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Allan Camello Silva.
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