Segundo o Ministro da Educação, Mendonça Filho, o governo federal repassará às redes de ensino R$ 2 mil por aluno matriculado no ensino médio integral. Para [SAIBAMAIS]adesão ao programa, as Secretarias Estaduais de Educação precisam atender ao número mínimo de 2,8 mil alunos matriculados e apresentar projeto pedagógico, que passará por crivo do MEC. Caso alguma unidade da Federação decida não se inscrever, o dinheiro poupado será repassado às unidades com menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ensino médio. A previsão de implementação do ensino integral é no fim do primeiro semestre de 2017.
A carga horária mínima estabelecida na proposta curricular deve ser de 37,5 horas (2.250 minutos semanais), sendo 300 minutos destinados à língua portuguesa, 300 à matemática e 500 a atividades flexíveis. A proposta curricular deverá se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - que ainda está em discussão - no prazo de um ano após a publicação da base.
A portaria também estabelece os critérios de avaliação e monitoramento a serem adotados pelas escolas, recomendações para a infraestrutura necessária para aderir ao programa e perfil recomendado para a equipe de implementação.