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Base Comum é apresentada à comunidade acadêmica da UnB

O Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Manoel Palácios, participou nesta sexta-feira, 4, da mesa de abertura do encontro (BNC). O objetivo do evento foi permitir que a comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) contribua para a construção do documento que vai orientar o currículo da educação básica no país.

O objetivo do encontro, organizado pelo Decanato de Ensino de Graduação e pelo Decanato de Extensão da UnB, é levar a comunidade acadêmica, e não apenas as licenciaturas, a participar da elaboração coletiva que caracterizará a nova base. A BNC contempla os conteúdos fundamentais que devem ser ensinados nas quatro áreas de conhecimento (matemática; linguagens; ciências da natureza e ciências humanas). O documento servirá como base para a elaboração dos currículos das mais de 190 mil escolas de educação básica, públicas e privadas.

Para Manoel Palácios, as universidades são parceiras essenciais nas discussões, uma vez que, além da formar professores, são também responsáveis por realizar pesquisas na área do ensino. ;A UnB está fazendo um esforço para que a área de graduação das universidades, especialmente a área que lida com as licenciaturas, com a pós-graduação, se mobilizem no sentido de participar desse debate, fazendo uma contribuição relevante;, ressaltou. Para o secretário, é importante que a Base Nacional reflita a pesquisa e o conhecimento acumulado das universidades.

A UnB assumiu o compromisso de produzir um relatório de todos os processos de participação. ;É uma satisfação enorme, sobretudo pela proximidade, termos essa parceria estratégica com o MEC e nós não abrimos mão da nossa posição nessa discussão indispensável;, afirmou o reitor da universidade, Ivan Camargo.

Serão produzidos três relatórios sobre a participação da sociedade na construção da Base Nacional: o primeiro será produzido pela UnB e vai trazer quais foram as contribuições, quantas pessoas participaram e que tipo de contribuição deram; o segundo será feito a partir das contribuições apresentadas por estados, municípios e pela sociedade científica, e o terceiro será a proposta a ser encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE).