Os professores de escolas públicas do DF, parados há quase um mês, iniciaram uma nova assembleia na manhã desta quinta-feira (12/11), em frente ao Palácio do Buriti. É o mesmo local onde a categoria se reuniu na quarta-feira (11/11) e que foi palco de quebra-quebra, confusões e vandalismo. Para conter os manifestantes, policiais militares usaram spray de pimenta.
Até o momento, o ato é pacífico. Os trabalhadores se reúnem próximos ao carro de som. Alguns estão vestidos com camisetas estampadas com frases de protesto. A categoria busca, entre outras coisas, o pagamento de reajustes salariais aprovados em 2013, os quais o Governo do Distrito Federal (GDF) sinalizou que quitaria apenas em outubro de 2016. Além disso, visa assegurar o abono administrativo das faltas meio à paralisação e o pagamento dos dias parados - fato que, inicialmente, Rollemberg anunciou que não faria. A recomendação partiu do Ministério Público.
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[SAIBAMAIS]Um documento contendo todas as propostas do GDF foi confeccionado na noite de ontem pela categoria e é objeto de análise e avaliação durante a assembleia. Participam da assembleia o deputado distrital Wasny de Roure e a deputada federal Érika Kokay.
Ilegalidade
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu, nesta quarta-feira (11/11), manter a ilegalidade das paralisações na saúde e na educação. Com isso, os sindicatos grevistas permaneceriam com a multa de R$ 300 mil e R$ 400 mil por cada dia não trabalhado, respectivamente.
Mesmo diante da decisão, após uma reunião entre integrantes da categoria, o governador Rodrigo Rollemberg e representantes da sociedade civil, o Executivo cedeu em dois pontos: rever a questão da multa diária de R$ 400 mil aplicada à entidade durante a paralisação e a reposição do calendário.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu, nesta quarta-feira (11/11), manter a ilegalidade das paralisações na saúde e na educação. Com isso, os sindicatos grevistas permaneceriam com a multa de R$ 300 mil e R$ 400 mil por cada dia não trabalhado, respectivamente.
Mesmo diante da decisão, após uma reunião entre integrantes da categoria, o governador Rodrigo Rollemberg e representantes da sociedade civil, o Executivo cedeu em dois pontos: rever a questão da multa diária de R$ 400 mil aplicada à entidade durante a paralisação e a reposição do calendário.
Por volta do meio-dia, os professores votaram pela suspensão da greve. Antes da do anúncio, o diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) Gabriel Magno discursou em favor do fim da paralisação. "Nós vamos voltar para as salas de aula amanhã com a cabeça erguida, de quem fez 29 dias de greve e enfrentou o governo. Temos que enfrentar o GDF, não só nas ruas, mas no dia a dia da escola também. Vamos continuar mobilizando a categoria para conseguir mais vitórias. A batalha não está encerrada", argumentou.
De braços cruzados
- Professores
- Médicos
- Companhia Energética de Brasília (CEB)
- Metroviários
- Instituto Brasília Ambiental (IBRAM)
- Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)