Em fevereiro o professor concorreu ao Mister Distrito Federal 2015, mas não ganhou a competição. Porém, não lamenta ter perdido o título. ;Achei uma grande oportunidade porque representei toda a classe de professores. Além disso, na competição trabalhei com temas ligados à educação, promovendo um projeto que tenho sobre educação sexual;, afirma.
Ele garante que a competição não atrapalha em nada a rotina como professor. ;Tenho apoio da equipe pedagógica, dos alunos e dos professores. Separo bem as duas atividades. Quando eu entro na sala de aula, os estudantes entendem que ali estou como professor. Só falamos do concurso no horário de intervalo e fora das instituições;, diz o brasiliense que afirma não receber assédio dos alunos.
Para ele, a vida de mister e a de professor não são antagônicas. ;Aceitei o convite porque queria uma nova oportunidade, inclusive de mudar a visão que a sociedade tem do professor ser uma pessoa discuidada e descontente com a profissão. Amo estar em sala de aula. Consigo conciliar as duas rotinas e quero permanecer assim, mesmo que eu ganhe o concurso. Sempre quis lecionar e não quero abandonar isso;, conta.
As ambições do professor vão além de ganhar o Mister Brasil 2015. Ele pretende fazer mestrado e doutorado em zoologia e desenvolver iniciativas na área de educação ambiental. O vencedor do concurso recebe bolsa de estudos na universidade Estácio de Sá, a chance de disputar o Mister Mundo e promove a campanha Todos Contra a Hanseníase, projeto apoiado pelo evento.
Diego Jácome não foi o único professor que participou do concurso. Na edição de 2014, dentre os 40 candidatos, o Mister Espírito Santo Moises Spadetti também representou os profissionais da educação. Spadetti também dá aulas de biologia e é graduado em ciências biológicas.