<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/05/15/427777/20140515193644163851e.JPG" alt="Estudantes se reúnem no pátio do colégio para participar da ação" />O Centro Educacional (CED) 104, em Recanto das Emas, recebe, até sexta-feira (16/5), o projeto Soma. A iniciativa dialoga com professores e estudantes sobre preconceito e discriminação por meio de oficinas de artes, palestras, sessões de cinema, esportes e shows.<br /><br />A estudante do 1; ano do ensino médio do CED 104, Cleyce de Souza, 15 anos, participou de oficinas de dança e relata que a experiência serviu para diminuir as barreiras entre os colegas. ;Na dança, houve uma boa interação. Consegui conversar com pessoas de grupos diferentes, com que não falo normalmente;, conta.<br /><br />O projeto teve início em outubro do ano passado no CED 1 (Centrão), em Planaltina, e, até o fim deste ano, ainda vai passar por escolas de São Sebastião e Ceilândia. As atividades culturais têm como foco discutir questões de preconceito e violência, além de buscar a socialização e a conscientização dos adolescentes sobre os temas. <br /><br />Entre os 1,6 mil alunos da escola de Recanto das Emas, alguns contam que já passaram por situações de bullying. A estudante do 1; ano, Flávia Maria, 17 anos, diz que já foi agredida verbalmente por estar acima do peso. ;Há dois anos, antes de emagrecer, eu sofria com xingamentos como ;gorda;, ;baleia; e outras coisas que me afetavam e me fizeram querer perder peso;, afirma.<br /><br />A professora de português, Zenilda Gonçalves, 37 anos, comenta que já presenciou cenas de violências verbais no colégio. ;Acontece principalmente entre as meninas. Elas não respeitam as diferenças umas das outras;, reclama. Zenilda participou de oficinas de capacitação sobre gênero, homofobia e racismo. Segundo a professora, ela já trata sobre preconceito em sala por meio de textos e redações, agora pretende levar o conhecimento das oficinas para a aula.<br /><br />O professor de história, Peterson Mendes, 33 anos, também debate sobre discriminação em suas aulas. ;Além da história tradicional, tento apresentar histórias das minorias para os alunos, falo sobre pobreza, violência, classes e preconceito;, conta. Mendes acredita que projetos desse tipo são postivos e importantes, mas reclama da falta de continuidade: ;Temos que pensar em políticas de prevenção, além da remediação ou de uma ação pontual;.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Mudança</span><br />A artista e organizadora da iniciativa, Tuka Villa-Lobos, conta que na escola anterior percebeu algumas mudanças. ;Depois do Soma ter passado pelo colégio de Planaltina, os casos de violência, principalmente por homofobia, diminuiram 70%. O resultado foi muito gratificante;, afirma. <br /><br />Segundo Tuka, com o material captado durante as etapas do projeto, a equipe do Soma vai desenvolver um documentário sobre bullying. O evento começou na quarta-feira (14/5), em Recanto das Emas, e termina na sexta-feira com um show aberto ao público, a partir das 14h, quadra do CED 104. Entre as atrações, estão coral de estudantes da escola, os cantores Renata Nayara e Marcão Aborígenes, além do grupo de dança DF Zulu Break. Informações no site <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.projetosomadf.com%22,%22link%22:%22http://www.projetosomadf.com%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">www.projetosomadf.com</a>.