No DF, a vacina contra o HPV será aplicada em três doses, que devem ser tomadas em escolas públicas, privadas ou em postos de saúde. A imunização dependerá do consentimento do responsável pela menina, que pode assinar um termo de recusa. A primeira dose será em março; a segunda, em maio; e a terceira, em setembro. Nos estados, as meninas receberão a primeira dose em março; a segunda, seis meses depois; e a terceira, daqui a cinco anos. ;Com as duas primeiras doses, ela já está protegida e, cinco anos depois, deve tomar outra para manter o efeito duradouro da vacina;, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A estratégia será diferente no DF porque o modelo implantando na capital servirá como teste para confrontar os dois métodos, segundo a Secretaria de Saúde. No ano passado, 55 mil pré-adolescentes foram vacinadas contra o vírus na capital federal, quase 80% do público-alvo. Neste ano, devem ser imunizadas 67,2 mil.
As idades contempladas são estratégicas. ;É a faixa etária que tem a chance de produzir o maior número de anticorpos e que ainda não iniciou a atividade sexual;, detalhou Padilha. No Brasil, a estimativa é que, por ano, 685,4 mil pessoas sejam diagnosticadas com o vírus, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).