Coordenados pela técnica Daniele Ortiz Hoffmann Bonício e pela mentora Tatiane De Fátima Rodrigues Aguiar, os jovens desbancaram com mais de 70 times de seis continentes diferentes. "É o sonho de qualquer equipe. Estamos todos emocionados e felizes por essa conquista, que só foi possível através de muita dedicação, competência e empenho de todos os envolvidos", afirma a técnica Daniela, professora de informática da instituição.
A estudante Júlia Saturnino, 14 anos, conta que não se arrependeria das horas dedicadas ao torneio mesmo se não tivessem alcançado a segunda colocação. "O que a gente aprende é muito maior do que a gente ganha", diz. Assim como Júlia, esta era a última chance de Luiz Felipe, 15 anos, disputar o torneio. O jovem, que participa de eventos de robótica há 5 anos, era um dos responsáveis por construir, programar e operar os robôs da equipe.
Mas mesmo sendo a etapa mais emocionante, a mesa de missões dos robôs não é a que mais pontua. O FLL World Festival avalia ainda o projeto do robô, o trabalho em equipe e o projeto de pesquisa criado, cujo tema era qualidade de vida na terceira idade. Para assegurar a medalha de prata, os jovens de Ourinhos apresentaram a pulseira Guardian - que facilita a localização de idosos perdidos via GPS e através de informações contidas no código de barras do acessório.
[SAIBAMAIS]A técnica Daniela lembra ainda que esses torneios existem para "plantar a sementinha da ciência e tecnologia nos estudantes". Aliás, Júlia e Luiz Felipe pretendem estudar engenharia mecatrônica após concluírem o ensino médio.
Os vice-campeões desembarcam no Brasil na próxima quarta-feira (1;/5), após um merecido descanso na Disney.