O grande vencedor, que levou a melhada de ouro, foi o estudante de São Paulo Rodrigo Sanches, de 16 anos. O jovem de Fortaleza João Lucas Camelo foi medalhista de prata. O bronze foi conquistado por Henrique Fiúza, aluno do Colégio Militar de Brasília, junto com Franco Matheus Severo, do Rio de Janeiro, e Rafael Miyazaki, de São Paulo. Com essas conquistas, o Brasil ficou em 19; lugar entre os cem países participantes.
As equipes eram formadas por até seis alunos, com idade entre 14 e 19 anos, que não tinham ingressado no ensino superior ainda. Juntam-se aos estudantes dois professores. As provas ocorreram em 10 e 11 julho. Os competidores tinham quatro horas e meia para resolver três questões sobre álgebra, teoria dos números, análise combinatória, geometria e outros conteúdos matemáticos do ensino médio. Cada problema valia sete pontos. O medalhista de ouro, Rodrigo Sanches, pontuou 28, num máximo de 42 pontos. O ganhador da medalha de bronze, Henrique Fiúza, ganhou 17 pontos.
Antes das provas, a equipe brasileira passou por algumas semanas de preparação em São Paulo. Junto com as mais de duas semanas de Olimpíada, foi quase um mês longe de casa. Um jeito pouco convencional de passar as férias escolares, para quem gosta mesmo de matemática.
Campeão de Brasília
Esta é a segunda vez que Henrique Fiúza, 16 anos, aluno da 3; série do ensino médio do Colégio Militar de Brasília, fatura um prêmio numa Olimpíada Internacional de Matemática. No ano passado, ele foi medalhista de prata na Holanda. A carreira dele em campeonatos de matemática começou cedo: já no 6; ano do ensino fundamental. ;A gente fica muito orgulhoso pelas conquistas dele, a cada viagem e prova ele se supera e volta com novos objetivos;, comemora Daili Gasparini, mãe de Henrique.
Além das conquistas em olimpíadas de matemática, Henrique Fiúza ficou em 1; lugar no vestibular do meio do ano no curso de engenharia da computação na Universidade de Brasília (UnB). Ano passado, ele também foi aprovado para fazer o mesmo curso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A ambição do rapaz, porém, é maior: ele sonha com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e com estudos no exterior.