Segundo a assessoria do Inep, até o fim de semana passado, os aplicadores eram orientados a guardar os celulares em envelopes ou porta-objetos - assim como ocorre com aqueles que vão participar da prova. Agora, os celulares não poderão ficar nas salas, nem mesmo dentro dos envelopes fechados.
No último domingo, minutos após o início do Enem, já circulava nas redes sociais a imagem da página com a proposta da Redação, que abordou a democratização do acesso ao cinema. A Polícia Federal investiga o caso.
Na ocasião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi às redes sociais e disse que a investigação já estava sendo feita pela PF, que teria identificado o autor do vazamento. Ele provavelmente é do Estado de Pernambuco. "A foto é verdadeira, mas em nada compromete a realização da prova. Todos os procedimentos de segurança já tinham sido feitos, a prova já tinha sido distribuída e alguém tirou uma foto e colocou nas redes", disse o ministro. "Não compromete em nada, tudo segue normal. A PF vai identificar a pessoa responsável e tomar as providências legais."
Para os estudantes, o uso dos celulares segue proibido. Os candidatos têm de colocar os aparelhos dentro de envelope porta-objetos entregue antes do início da prova. Os aparelhos devem estar desligados e, se possível, deve-se remover a bateria - caso emitam algum som, mesmo dentro do envelope, o candidato será eliminado.
No domingo passado, 376 candidatos foram eliminados, segundo o Inep, por uso de equipamento eletrônico, por não atender a orientações dos fiscais, entre outras irregularidades. Mais de 3,9 milhões de estudantes realizaram a prova.