Os selecionados embarcaram em quatro voos, que deixarama capital ontem. Para ingressar no projeto, o grupo precisou fazer uma prova objetiva que cobrou noções de língua estrangeira, português, matemática, história mundial e de Brasília, geografia e atualidades. Na capital do Arizona, Phoenix, o grupo ficará hospedado no câmpus da universidade e fará o curso Liderança Global com Ênfase em Empreendedorismo. A experiência também tem o objetivo de permitir que os participantes possam praticar o inglês.
No portão de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília, ontem, a emoção e a expectativa dos estudantes eram grandes. A publicitária Angélica Araújo Rodrigues, 28 anos, conta que sempre quis viajar, mas afirma que as condições financeiras sempre tornaram o sonho difícil. Com o BSF, espera conhecer novas pessoas e lugares interessantes. ;Além disso, o programa traz várias vantagens para a minha profissão. Acho que o curso vaime proporcionar muito conhecimento;, diz.
O bombeiro Luiz Gusmão, 28, estuda inglês no CIL do Guará, cidade onde mora, e disse também estar muito empolgado com o intercâmbio. ;É uma chance para ter novas experiências e aperfeiçoar o inglês. Sou formado em administração e o curso parece muito interessante e proveitoso;, comenta. Luiz diz que sentirá falta da namorada, mas garante que o sacrifício vai compensar. ;Acho que o mais interessante será o choque cultural;, acrescenta. do BSF embarcou em um voo internacional pela primeira vez. Outros, no entanto, já chegaram a conhecer diferentes partes do mundo em outras o casiões. Mesmo assim, a oportunidade de fazer um curso em uma renomada universidade estrangeira é algo único para todos. ;Já fui aos Estados Unidos visitar meu irmão algumas vezes. Estudar no exteriorporém, exigiria um investimento muito maior, que o BSF tornou possível;, conta a professora Eunice Dourado, 45 anos, moradora de Águas Claras. ;Aprender noções de empreendedorismo não é bom apenas para empresários. É possível aplicar esses conhecimentos em várias áreas;, completa.
De acordo com o secretário de Relações Internacionais do GDF, Odilon Frazão, o BSF permite que estudantes de escolas públicas acrescentem uma experiência ímpar ao currículo. ;Hoje, o mercado pede profissionais com conhecimento e visão globais. A iniciativa ajuda a preparar os participantes nesse sentido;, explica. A monitora do BSF Regilene Santos, que viajou ontem com sua terceira turmade estudantes, endossa a opinião do secretário. ;O programa é um divisor de águas para a vida dos alunos. Eles não só praticam a língua que passaram anos estudando como aprendem sobre empreendedorismo, o que trará benefícios para a vida toda;, defende.