e doar qualquer valor entre R$15 e R$500. O prazo vai até 6 de dezembro.
Ao redor do mundo
Brasília não é a única cidade brasileira a implantar a iniciativa. Outras cidades, entre elas o Rio de Janeiro, já adotam a prática há mais tempo, inclusive como uma política pública, adotada pelo Estado. Hoje no Rio existem 30 hortas com este perfil espalhadas pela cidade, fruto do projeto Hortas Cariocas, criado há oito anos pela prefeitura, com o objetivo de incentivar a prática da agricultura urbana e oferecer gêneros alimentícios de qualidade a custo acessível, sobretudo nas comunidades pobres. A ideia é que metade da produção dos alimentos seja obrigatoriamente doada para as escolas do bairro e às famílias com maior vulnerabilidade social, indicadas pela Associação dos Moradores. A outra parte pode ser comercializada pelas equipes e o lucro é dividido entre os beneficiários.
Em São Francisco, Estados Unidos, a agricultura urbana é uma forma de ativismo e ocupação de espaços públicos em funcionamento desde os anos 1960, quando a cidade foi foco do movimento hippie e de culto à natureza. Além das iniciativas isoladas, a cidade possui desde 2000 um enorme canteiro de hortaliças e vegetais que fica na região central da cidade. O espaço verde ocupa o lugar de um viaduto demolido. O lugar tem até uma biblioteca de sementes.
Em Nova York, também nos Estados Unidos, os terrenos que não estão ocupados no bairro do Brooklyn são mapeados pelo projeto 596 Acres. Ele é como uma central das organizações e das associações de moradores e que tenta recriar nos espaços parques e centros de agricultura urbana.
Países latinos também estão envolvidos com a agricultura urbana. Medelim, na Colômbia, Rosário, na Argentina e Lima, no Peru são alguns exemplos de cultivo de alimentos em áreas urbanas comunitárias. Nas maiores cidades bolivianas, cerca de 50 mil famílias produzem o seu próprio alimento.