Terminou na terça-feira (25/3), em São Paulo, o Global Agribusiness Forum 2014. A conferência teve dois dias de palestras e debates sobre o agronegócio mundial e contou com a presença de Kumi Naidoo, diretor executivo do Greenpeace Internacional.
Entre os assuntos discutidos no fórum, um em especial chamou a atenção do público. Hoje, a forma como o Brasil produz alimentos é baseada no uso intensivo de aditivos químicos e depende em grande parte de combustíveis fósseis para a produção de pesticidas, por exemplo. Um dos pontos abordados na conferência cita ainda a existência de dois modelos paralelos de agricultura: um que é baseado na monocultura ; plantio de um só tipo de produto agrícola ; e no uso intensivo de químicos e o outro que se baseia na agricultura familiar ecológica.
A agroecologia, outro termo dado ao modelo, é uma forma do Brasil avançar no equilíbrio entre produção em escala e sustentabilidade. Segundo Naidoo, ;a situação no Brasil ilustra os problemas e as falhas do nosso sistema alimentar. A monocultura representa perda de diversidade na dieta nacional, o que, por sua vez, afeta a saúde pública. Acho que está claro que precisamos repensar o modelo de produção;.