O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) se entregou no começo da noite de ontem no Complexo Penitenciário da Papuda para dar início ao cumprimento da pena de 6 anos e 4 meses de cadeia em regime semiaberto, decorrente da condenação no julgamento do mensalão. A prisão do petista foi decretada no começo da tarde de terça-feira pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. O parlamentar não renunciou ao mandato, diferentemente dos outros três deputados mensaleiros já presos. Antes de se apresentar à Papuda, ele divulgou uma nota, intitulada de carta aberta à sociedade brasileira, na qual classifica o julgamento da Ação Penal 470 de ;show midiático;.
João Paulo aproveitou para criticar o presidente do Supremo ao mencionar a demora desde a primeira determinação de sua prisão até a detenção efetiva. O petista acusou Joaquim Barbosa de ;buscar faturar politicamente sobre minha prisão duas vezes;. ;Um ministro do SFT deve obrigatoriamente guardar recato, não deve disputar a opinião pública e fazer política a partir de seu cargo. Deve ser isento e imparcial. Ter civilidade e cortesia. Atributos que estão ausentes na postura e na conduta do relator da AP 470.;
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