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Futuro chefe de Dirceu quer reativar TV cassada durante regime militar

Pasta de Paulo Bernardo confirma que pedido de reativação da Excelsior, apresentado pelo futuro chefe de Dirceu, está em tramitação

O Ministério das Comunicações afirmou, na tarde de ontem, que o pedido formal do empresário Paulo de Abreu para reativar a antiga TV Excelsior, cujos direitos foram cassados em 1970, ainda não começou a ser analisado pelos técnicos da pasta. O ministério se limitou a responder que o processo referente ao caso foi protocolado recentemente. Paulo de Abreu, dono do Saint Peter Hotel, contratou o ex-ministro José Dirceu para gerenciar o estabelecimento por um salário de R$ 20 mil.

Se o processo de reativação da TV Excelsior for aprovado, é necessária uma anistia. O canal de televisão foi cassado durante o regime militar. No entendimento do Ministério das Comunicações, em geral, a avaliação é de que é preciso também uma autorização legislativa.

A assessoria de imprensa da pasta não respondeu sobre o teor da reunião ocorrida em 23 de setembro deste ano entre o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o futuro patrão de José Dirceu. Também participaram do encontro o advogado e ex-deputado petista Sigmaringa Seixas, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, e o secretário executivo interino do ministério, Genildo Lins. O Ministério das Comunicações também não respondeu qual a previsão para conclusão do pedido do empresário e silenciou sobre o detalhamento de todo o processo para autorização da exploração do canal de tevê.

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