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Autoridades brasileiras querem fechar o cerco contra Henrique Pizzolato

PGR sugere ao STF três alternativas em relação ao condenado: a extradição, a prisão dele na Itália ou um novo julgamento no país europeu

As autoridades brasileiras tentam fechar o cerco contra o ex-diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que escapou para a Itália com o objetivo de evitar o cumprimento da pena que lhe foi imposta na Ação Penal 470. Ontem, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que interceda perante o Ministério da Justiça para que seja providenciada a extradição do executivo, condenado por peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, com base em tratado assinado pelo Brasil e pela Itália em 1989.



Apesar do esforço na busca por Pizzolato, ontem o ministro Marco Aurélio de Mello minimizou a fuga. ;Precisamos compreender a angústia de quem está condenado. É incito à pessoa tentar escapar, principalmente conhecendo as condições desumanas das nossas penitenciárias.; Marco Aurélio, no entanto, vislumbra a possibilidade de extradição do condenado.

No pedido encaminhado à Corte, a vice-procuradora ; substituta do procurador-geral, Rodrigo Janot, que está em viagem internacional ;, apontou como alternativa à extradição a homologação da sentença do STF pela Justiça italiana, o que permitiria a Pizzolato cumprir a pena naquele país. Ela também pediu que seja analisada a possibilidade da transferência do procedimento penal para novo julgamento na Itália. Nesse caso, haveria remessa das provas e indícios que instruíram a ação penal.

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