<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/08/21/318314/20120821100221967920o.jpg" alt="Sessão será marcada pela leitura do voto do ministro Lewandowski" />O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) será retomado nesta quarta-feira (22/8) com a leitura do voto do ministro Ricardo Lewandowski. Ao longo desta terça-feira (21/8) o tema não será abordado pelos ministros que se reúnem nas chamadas turmas na Corte Suprema para o julgamento de ações referentes a outros assuntos. Na segunda-feira (20/8) o ministro relator do mensalão, Joaquim Barbosa, apresentou seu voto quanto à parte da denúncia relativa aos fatos que envolvem a DNA Propaganda e o Banco do Brasil.<br /><br />Barbosa concluiu essa parte de seu voto manifestando-se pela condenação dos réus Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach pelos crimes de peculato e corrupção ativa, e do réu Henrique Pizzolato pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.<br /><br />Na sessão de ontem os ministros consideraram improcedente a petição feita pelos advogados dos réus do mensalão que questionaram o chamado julgamento fatiado. A petição foi analisada pelo plenário do STF, depois da leitura de Barbosa. Para o presidente da Suprema Corte, Ayres Britto, o assunto deve ser considerado ;matéria vencida;.<br /><br />A principal crítica dos defensores é contra o modelo de votação fatiada, proposto pelo relator e acatado pela Corte Suprema no dia 16. Para eles, o formato incentiva a condenação dos réus. Os advogados, no recurso, perguntavam sobre a ordem de votação, o cronograma a ser seguido e o momento de votação do cálculo de penas.<br /><br />[SAIBAMAIS]Os advogados alegaram ainda que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teve acesso ao voto do ministro antecipadamente, o que foi negado pelos ministros da Corte. ;Há um equívoco. O procurador-geral da República não teve acesso ao conteúdo do voto do relator por antecipação;, disse Ayres Britto.<br /><br />Ao ler seu voto, o relator ressaltou que ele não expressa ;a palavra final; do Supremo Tribunal Federal e que ele próprio pode mudar pontos de vista sobre um determinado tópico ao longo do julgamento, após o voto dos demais ministros. Barbosa fez críticas à imprensa.<br /><br />Ainda há dúvidas se o ministro Cezar Pelluzo, que se aposenta compulsoriamente no dia 3 ao completar 70 anos, deve antecipar seu voto. A decisão deve caber a Ayres Britto, que preside a Corte Suprema. A última sessão de Peluso será no dia 30 de agosto. O ministro só conseguirá votar por completo caso se antecipe ao relator e ao revisor. O regimento do STF abre brecha para o adiantamento do voto, mas a manobra é tratada como exceção.<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.correiobraziliense.com.br/especiais/osnomesdomensalao/capamensalao/#fp_galleryList%22,%22link%22:%22http://www.correiobraziliense.com.br/especiais/osnomesdomensalao/capamensalao/#fp_galleryList%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D"><strong>Veja a arte interativa que detalha a participação de cada um dos réus</strong></a>