[SAIBAMAIS]O mesmo ocorre com sua parceira, que tem menos tempo de casa. Rosa, moradora de São Sebastião, deixa os três filhos em casa antes das 6h para chegar ao trabalho. Nesta quinta-feira (2/8), será a mesma rotina, só que diante de algo bem maior. ;Já está um tumulto danado aqui por causa do julgamento do mensalão. Teremos mais trabalho, claro. Mas acho que, no fim, infelizmente, não vai haver punição (para os acusados);, diz.
Além do plenário, Maria e Rosa fazem a limpeza da sala de lanche, onde os ministros se alimentam quando há sessões, e o salão branco, também ao lado do plenário e cheio de móveis confortáveis nos quais as pessoas se sentam e conversam. Maria explica que certos produtos não podem ser utilizados na limpeza para não manchar os objetos e móveis. Ela usa sabão neutro. O material de trabalho inclui flanela, água, bucha e lustra móveis para os objetos de madeira. Há também uma regra vital no expediente: elas só podem entrar no plenário durante a sessão se forem chamadas pelos chefes. ;Do tempo que eu estou aqui, me lembro só de uma vez que me pediram para limpar um copo d;água que caiu. No mais, aguardamos para fazer o nosso serviço;, conta.
A segurança no Supremo está sendo reforçada desde o começo da semana. Homens e mulheres com rádios, espalhados pela Praça dos Três Poderes, estacionamentos e anexos, fazem a proteção do prédio. O estacionamento ganhou nova sinalização e grades de proteção contra pedestres foram instaladas em volta do STF.