A trajetória de Oscar Niemeyer foi estampada em reportagens e entrevistas por inúmeras vezes no Correio. Ele conversou com a população por meio das páginas de jornal desde a fase em que Brasília acabava de nascer até o arquiteto chegar aos 104 anos, quando ainda pensava nos próximos projetos e comentava sobre os atrativos da cidade, dos monumentos, sobre a conservação das obras que concretizou e das que ainda sairiam do papel.
Educado e cortês, Niemeyer sempre teve um bom relacionamento com a imprensa, mas, no início, fazia questão de escrever a próprio punho as respostas aos questionamentos dos profissionais de comunicação. Ao elaborar as respostas, por diversas vezes, chegou a realizar autoentrevistas. Ele criava as perguntas e as respostas para falar sobre o que queria, como obras e ideais políticos. E, também, para não responder o que achasse desnecessário.
Colaboraram Roberta Abreu, Clara Campoli e Sheila Oliveira