Aos gritos de ;Eu vi o papa;, eles espantaram o cansaço de 17 horas de viagem. Para 75 peregrinos da Paróquia São Francisco de Assis, na Asa Norte, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) superou as expectativas. O grupo chegou em um ônibus do Rio de Janeiro, às 14h de ontem. Durante a semana que passaram na capital fluminense, eles tiveram a oportunidade de ficar a poucos metros do papa Francisco, ouvir os ensinamentos de líderes da Igreja Católica e trocar histórias e lembrancinhas com fiéis do mundo inteiro.
Na opinião de Marcus Vinicius de Carvalho Rocha, de 20 anos, a JMJ não se resume a ver o sumo pontífice de perto. ;A intenção do evento é fazer com que a gente ouça o que ele e os bispos têm para dizer. Tanto que as missas, a vigília e as catequeses são os atos centrais. Pelo que eu lia sobre a jornada, esperava uma grande confraternização, mas foi muito mais que conhecer jovens de outros países. Pude conhecer a fé de cada um. Assim, acabávamos esquecendo o frio e o cansaço;, justifica.
O estudante de arquitetura se candidatou para ser voluntário, no fim do ano passado, e conseguiu a vaga como guia turístico do convento franciscano de Santo Antônio, no Largo da Carioca, no Centro. As duas semanas na capital fluminense tornaram-se uma chance única de conhecer os prédios históricos da cidade a qual visitava pela primeira vez. Agora, ele guarda na memória um momento especial. ;Todas as palavras tocavam o coração das pessoas. Na missa de domingo de manhã, eu senti a presença de Deus. Era tanto vento e tanta chuva, que eu nunca imaginaria que chegaria no último dia e o sol abriria, bem quando o papa falou da ternura de Deus;, observa.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .